A presença do fungo pode resultar em perdas econômicas na produção do animal, além de custos com monitoramento e controle para evitar a mistura de lotes contaminados com grãos sadios
Organizações agrícolas e de produção de alimentos estimam que 25% da comida humana e da ração animal são contaminadas por micotoxinas, por isso grandes esforços são para reduzir esses índices por meio da utilização de adsorventes. As principais micotoxinas de ocorrência em grãos e subprodutos utilizados na nutrição animal são: aflatoxinas, fumonisinas, zearalenona, tricotecenos e ocratoxina. Sua ocorrência, mesmo em menor frequência, provoca perdas econômicas quando contaminam os alimentos.
O setor de nutrição animal aprimora constantemente as soluções de controle e gerenciamento das micotoxinas, um importante desafio, uma vez que, devido ao seu potencial de prejuízo econômico e de saúde pública, as micotoxinas exigem cada vez mais atenção.
“Existem diversos tipos de micotoxinas, com diferentes formas de ocorrências nas várias espécies de grãos, quantidades e formas moleculares distintas. Elas têm potencial de gerar problemas sanitários aos animais, mesmo não sendo visíveis a olho nu, e causam alterações em nível de análises laboratoriais que podem acarretar perda de produtividade”, explica a médica-veterinária e gerente Técnica Comercial Latam da Yes, Mariel Tavares.
A especialista pontua que estas micotoxinas, principalmente fumonisina e desoxinivalenol são muito prevalentes, ou seja: de 100 amostras analisadas, quase 90% de grãos contaminados será por algumas dessas duas micotoxinas. A prevalência das micotoxinas nas amostras de alimentos de matérias-primas é bastante alta, por isso, o produtor precisa aprender a conviver com este problema
Soluções para mitigar a ocorrência das micotoxinas
“A proposta da Yes é trazer ao mercado produtos de amplo espectro de ação que tenham um controle efetivo sobre essas micotoxinas que não se adsorvem com as estratégias comuns da maioria dos produtos que estão no mercado”, salienta Mariel.
A empresa possui um produto com bentonita policatiônica, parede celular de levedura e, também, moléculas orgânicas provenientes de bentonita modificada que aumenta a capacidade de adsorção para a fumonisina, e o carvão ativado, um excelente adsorvente de tricotecenos. “Todas essas estruturas são cientificamente comprovadas a nível mundial, por trabalhos científicos que destacam a sua eficácia”.
Atuando a nível celular para a proteção das células intestinais e hepáticas, na função de oxidante e repositor de células do fígado, a Yes inclui entre suas soluções dois bio protetores de selênio orgânico e silimarina. Mariel explica que estas estruturas incluídas em um produto podem trazer maior prevenção e uma mitigação dos efeitos das toxinas prevalentes, ajudando a reduzir as perdas econômicas as quais os produtores estão expostos.
O tema micotoxinas foi discutido por Mariel na palestra “Perdas econômicas por micotoxinas e seu controle”, que ocorreu no evento “Claves Prácticas – en salud y nutrición porcina”. O evento, organizado pela NutriVec, distribuidora da Yes na Colômbia, foi realizado nas cidades de Medellín, Guadalajara de Buga, Santa Rosa de Osos e Dom Matias.
A gerente acredita que a presença das soluções da empresa nos produtos fabricados para nutrição animal tende a crescer na Colômbia. “Cada vez mais, o mercado busca soluções naturais para produzir seus alimentos sem o uso de antibióticos para melhorar a produção ou bem-estar dos animais. A Yes, com seu portfólio de soluções, surge com posição de destaque e uma grande alternativa a este mercado”, destaca.
Ela diz que, hoje, a biotecnologia da Yes é usada pelos maiores fabricantes de ração da América Latina. “Esse mercado representa um movimento financeiro significativo para a companhia, gerando mais receita. Com parte deste faturamento, a Yes aprimora suas pesquisas para melhorar ainda mais suas soluções e trazer novas inovações ao mercado”, complementa.
Fonte: Assessoria de imprensa
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