Especialista da Cobb-Vantress, Vitor Hugo Brandalize, destaca a importância de ajustar a nutrição das aves para acompanhar o progresso genético
O avanço genético das aves levou a um aumento importante da velocidade de crescimento do frango moderno. E este quadro exige dos nutricionistas a necessidade de revisar as recomendações de alguns nutrientes, especialmente falando daqueles relacionados com o processo de calcificação óssea, como o cálcio, o fósforo disponível e a Vitamina D3, defendeu o médico veterinário e Especialista Mundial em Frango, Nutrição e Serviços Técnicos da Cobb-Vantress, Vitor Hugo Brandalize, durante o Workshop Processamento e Abate realizado pela companhia em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
“Uma calcificação óssea adequada é fundamental para que as plantas frigoríficas apresentem um rendimento industrial perfeito. Estas aves apresentarão uma locomoção adequada, o que permitirá um ganho de peso e uniformidade das carcaças dentro do esperado”, pontuou o especialista durante a palestra Impacto da nutrição em perdas e condenações em plantas de abate.
Ele destaca o progresso genético extremamente intenso na produção de frangos de cortes e matrizes pesadas. “Nos últimos anos, os ganhos genéticos da produção de ovos das reprodutoras, do ganho de peso, da conversão alimentar e do rendimento de carcaça dos frangos de corte, vêm atingindo números nunca visto na história da avicultura. Estes ganhos, são oportunos neste momento em que enfrentamos grandes desafios nos mercados nacional e internacional”, afirmou Brandalize.
Outro fator positivo destes avanços é que estas aves modernas são menos sensíveis aos níveis de energia metabolizável, justamente o nutriente mais caro das dietas. Entretanto, apesar de estas aves possuírem potencial para atingir performances incríveis no campo e na indústria, algumas vezes elas não conseguem expressar todo este potencial. “Entre as variáveis que impedem o frango moderno de atingir todo o seu potencial genético estão falhas em manejo, nutrição, sanidade e mão-de-obra nas plantas, entre vários outros fatores. Ainda assim, a indústria brasileira está entre as mais desenvolvidas do mundo e, certamente, atingiremos performances inimagináveis em nossos processos a cada novo ciclo”, encerra o especialista.
Fonte: Assessoria de imprensa
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